A qualidade na prestação de serviços por parte de um laboratório de diagnóstico, depende dos tipos de testes diagnósticos oferecidos aos clientes, e do suporte na interpretação dos laudos emitidos. A moderna tecnologia oferece uma ampla variedade de testes que podem conduzir ao diagnóstico. Um exemplo clássico são os imunoensaios disponíveis, como os testes de ELISA, por exemplo. Culturas bacterianas, isolamentos e identificação de vírus, e a biologia molecular e sua amplitude, são outros eficientes recursos, mas não os únicos. Há portanto, um suporte diagnóstico, de inestimável valor ao veterinário, e provavelmente o mais utilizado na medicina veterinária; que é a histopatologia. Como o próprio nome indica, é a ciência que estuda as alterações microscópicas dos tecidos. Tem extrema utilidade no diagnóstico das mais variadas doenças, independentes da causa, incluindo as doenças tumorais. Se presta portanto como eficiente método diagnóstico para animais de produção e para cães e gatos. .Sumarizando, a histopatologia é utilizada para auxiliar a identificar doenças em animais de granja, que morrem ou são sacrificados. Atualmente, essa ciência vem ganhando força nos programas de monitoramento de lesões e doenças ao abate, com o material coletado no frigorífico. Dessa forma, também é relevante para que se conheça os agentes de doenças nos plantéis, já que a presença dos mesmos, deixam lesões identificadas microscopicamente no abate dos animais Dessa forma, a histopatologia deixa de representar um fator diagnóstico somente, e passa a se constituir num instrumento da medicina veterinária preventiva. Há ainda complementos para a histopatologia, como a imunohistoquímica, de pouca difusão no Brasil. por: Edson Luiz Bordin - Médico Veterinário